Para as mulheres
O século XXI já foi lá atrás e com ele foram os casamentos forçados.

Ao longo dos séculos a mulher mudou a sua forma de estar e se mostrar na sociedade.
A comparação de duas datas revela-o com facilidade. Usando as datas do século XVI, onde se escreveram obras como "Inês Pereira", de Gil Vicente, e o século XXI, o atual. Nomeio essa obra pois demonstra bem como era vista a "dona" da época.
A mulher era "usada", ainda moça, para proporcionar uma vida melhor à família, casando-se, a maioria das vezes com um homem que ela não queria e não amava. O seu trabalho era tomar conta das crianças, seus filhos, e cuidar da agricultura perto da casa onde habitava. O casamento era visto como um negócio que rendia bastante bem para todos, menos para a pessoa que era sujeita a tal ato. Sentia que era o seu dever ajudar a família que a criou. Inês Pereira saí um pouco do "tradicional" e escolhe a personagem com quem deseja viver ao lado "no bem e no mal", baseando a sua escolha em capacidades fúteis. O seu marido precisa de saber tanger viola e cantar.
Hoje em dia, como todos reconhecemos, a mulher é mais do que uma mercadoria de casamento, é livre das suas escolhas, tanto quanto os homens. Tem a profissão que deseja, os filhos que quer e escolhe o homem com quem irá passar grande parte da sua vida, ou não, pois os divórcios já são aceites. Casa por amor. Muitas das mulheres não fazem valer os direitos que têm e "aceitam" constantes violências tanto físicas como psicológicas. As mulheres do passado, como as nossas bisavós, lutaram pelos direitos que temos hoje, pensaram que as próximas gerações não se podiam submeter a que a nossa vida fosse planeada por outra pessoa além de nós mesmas e agiram.
Vamos usar os seus esforços e não deixar passar em vão crimes públicos, como a violência doméstica ou no namoro, porque sim, esses crimes são públicos e todos nós podemos denuncia-los e caso sejas vitimas, de algum destes crimes, deves ser a primeira a falar e não deixar que qualquer outro ser te danifique e puxe para baixo.
Morgana Pereira :)